Chovera a cântaros naquele mês de Novembro e a ribeira ia caudalosa. A noite
aproximava-se e era altura de regressar a casa. O jipe já pensara nisso,pois não
se estava sentindo nada bem. É que precisava de cuidados que só lá na vila
encontraria. Ainda se fez ao caminho,mas chegara ao limite das suas fracas
forças. Acudam-me. E agora? Ao longe,via-se um "monte". Talvez lá houvesse
remédio. Vieram logo com um tractor,e lá o trataram como puderam. Ficou a
andar,
mas muito mal e incapaz de ver na escuridão,que,entretanto,se fizera.
E agora? Haviam de chegar a casa,que devagar se vai ao longe. O jipe,muito
chegado ao guia,por vezes,a tocarem-se,lá avançava,penosamente,mas muito
amedrontado,pois o fragor da corrente,mesmo ali ao lado,era medonho. Valeu o
caminho ter sido aberto em granito esbranquiçado. O jipe esteve um dia a
recompor-se,mas disseram que não iria durar muito. Mas aquela era gente sem
coração e não descansaram enquanto o não puseram a calcorrear os maus trilhos do
costume.
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