quarta-feira, 12 de agosto de 2015

DE ARRIPIAR

Será que há um gene do medo? Pelo que se lê,parece que sim. E não será de estranhar. Se há um princípio de conservação do indívíduo,um princípio imanente,necessitará ele de um gene. Virá este desde a criação ou derivará das vicissitudes da dura vida do homem primitivo. Os medos que encheriam aquelas cavernas,suscitados pelos mil perigos e pelos mil sustos. Perigos,para além dos sustos, dos muitos bichos maus,sustos,para além dos perigos,das tempestades,dos relâmpagos,dos raios,dos trovões. De arripiar.
Que fariam,nesses tempos da arrancada,para vencer os medos? Ficariam,talvez,lá para um canto,bem escondidos,muito quietinhos. Ainda não há muito tempo,alguém usou um muito usual expediente. Fazia o sinal da cruz e seria o que DEUS quisesse.

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