quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

SOBRE A FIXAÇÃO DO AZOTO DO AR

A subida de preços dos adubos azotados,bem como a elevada energia para os sintetizar,apontam cada vez mais para o aproveitamento crescente de azoto do ar por via bacteriana. Para isso, há necessidade de conhecer as estirpes de bactérias envolvidas,a sua capacidade fixadora,os fatores intervenientes,bióticos ou não,as relações entre bactérias e hospedeiros. Dos fatores intervenientes,têm merecido aprofundada atenção a acidez do solo e os diversos nutrientes,particularmente, o fósforo,o enxofre,o cálcio,o magnésio,o boro e o molibdénio. Porque a relação bactéria/hospedeiro é biunívoca,o estudo da influência dos nutrientes tem de respeitar os dois componentes do simbionte. Qualquer ação que tenda a incrementar o fotossintato determinará um maior rendimento da fixação . A fixação inicia-se,como se sabe, por uma redução do azoto,formando-se amoníaco,que posteriormente é convertido em compostos orgânicos azotados de complexidade variável. Para ser reutilizado,o azoto dos resíduos das plantas tem de ser mineralizado,à semelhança do azoto da restante matéria orgânica do solo. Da taxa de decomposição do azoto orgânico, depende o grau de fertilização azotada a efetuar. Daí, a importância de um adequado método laboratorial de determinação da disponibilidade do azoto orgânico. A escolha dum método não é facil. Com efeito,a taxa de mineralização depende de diversos fatores,estando também influenciada pelo fenómeno inverso,a imobilização de azoto por via microbiana.

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