sexta-feira, 31 de julho de 2015

NEM NUNCA

O que lhe fora dizer,pobre da senhora,que ela quereria esquecer o que ele lhe fora lembrar. Coisas sujeitas a acontecer quando se põem à conversa duas pessoas que não sabiam uma da outra.
Tinham tocado ao de leve em diferentes assuntos. Um muito sério. Elas começam,mas nunca se sabe quando acabam. Um centro cultural,um auditório,uma biblioteca,mesmo ali em frente,livros,autores.
E aqui,nos autores tropeçaram,ou,melhor,tropeçou ele. Um deles só fora perfilhado na véspera do seu casamento. O que ele foi dizer. No caso dela,nem na véspera,nem nunca. Naquele dia tão importante para ela,não tivera a presença do seu pai.
As lágrimas espreitaram,mas rapidamente recolheram. Não ficara ressentida,certamente,pois,à despedida,dissera que tinha tido muito gosto.

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