Parecia que o jovem iria ter um grave problema para resolver, quando lhe apetecesse almoçar. É que onde ele conseguira,com muita sorte,um estágio pago,não havia refeitório,nem se vislumbrava por ali perto uma taberna,quanto mais coisa melhor.
Trazer de casa não dava jeito,pois vivia num quarto. Mas ele continuava com sorte. É que trabalhava num laboratório. Cozer umas batatas e fritar um bife pouco diferia do que ele tinha de fazer. Esteve assim meses. Era para se cansar,mas quem corre por gosto não se cansa,muito em especial em começo de vida.
Os pobres dos bifes,às vezes,apanhavam grandes escaldões ou grandes molhas. Sucedia isso quando a camioneta,que o devia transportar,avariava. Então,tinha de recorrer ao comboio,que o não deixava à porta. Era obrigado,assim,a palmilhar uma boa distância,de início,junto à linha,depois ,por um baldio.
Mas qual seria a alternativa? Ainda se tinha de dar por muito feliz,pois podia comprar bifes,um luxo para muita gente.
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