Pouco mais de vinte anos ele terá. E,agora,no verão,de calções e de alpergatas,ainda parece ter menos. De momento,estará sozinho,não contando com dois grandes cães, lá no seu "palácio",que a companheira deixou de se ver,talvez por alguma doença ruim,que ela andava muito amarelinha.
Viverá de quê? Talvez de arrumar carros aqui e ali. A vida não lhe correrá nada mal,a atentar na sua cara ,que é alegre,risonha,e nas suas passadas ligeiras,decididas,enérgicas até. Desempenhará a contento lá as suas funções.
Ia hoje demanhã,um tanto já alta,algo apressado. De telemóvel em posição,ia falando alto,ali em plena rua,como que dando ordens. Terá ele sócios,mesmo até empregados? Os cães teriam ficado aferrolhados lá no "palácio" à espera dele ,para irem,quando regressasse, dar umas voltas.
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