Eram sete da tarde,de um dia tórrido de verão. Na frente,o portão fechado de quinta murada. Queria-se entrar. Vieram os cães,veio o porteiro,veio quem mais mandava.
A esta hora? Tinha de ser,pois era mister abrir covas,aqui e ali,em terra dura,que o sol apertara.
Era isso certo,que bem se sabia,e muito mais quem a enxada manejava. A quinta agradecia,para outros ficarem a conhecê-la melhor lá nos fundos,que era dos fundos que grande parte do alimento saía para,sobretudo, vinha e olival,as suas culturas nobres. Por lá se andou,sondando aqui e ali,por todo o resto da tarde,não sendo necessário a ela voltar por ser muito uniforme o que lá por baixo havia,um granito xistóide,mais propriamente,um gneisse.
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