Como elas tinham crescido. Bastara uma tarde,uma noite,uma manhã. Quase tinham duplicado. Mas onde quereriam elas chegar,era caso para perguntar,que nunca se dera com uma coisa assim? O coração alargara-se,alargara-se tanto,que parecia ir rebentar.
Tratava-se de folhas da base,mais propriamente,dos rebentos das raízes,das folhas de baixo,de um verde muito fresco,quase translúcido. As de cima,as lá do alto,estariam quase na mesma,quer dizer,com a sua forma de coração,um coração,nem grande,nem pequeno,um coração normal,talvez um pouco mais outoniço,que o tempo não perdoa.
Que quereriam aquelas novas folhas,acabadas de chegar,com aquele inchar,inchar,quase a estoirar? Quem quereriam elas imitar,que ideias teriam elas,que ideias?
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