quarta-feira, 23 de setembro de 2015

DEZ FARIAM MELHOR

Era caso para o homem andar angustiado. É que o material com que trabalhava não se podia reduzir a números. Aquilo era mesmo como o cada cavadela sua minhoca,todas diferentes no tamanho,na forma,na cor.
Pois não era de desanimar ,entre outros factos,o saber-se que decorrido o tempo necessário para se apurarem conclusões que servissem de guia,logo apareciam novas variedades,que,como o nome sugere,apresentavam novas caraterísticas,novos comportamentos?
E quando pensava em muitos que poderiam beneficiar com as últimas aquisições,para quem certos conceitos eram coisas de outro mundo? Não mais se esquecera de que,em certa ocasião,ficara muito admirado ao verificar o desconhecimento das medidas de área do sistema decimal. Como poderia haver entendimento?
Depois,o senso de alguns que os levava a perigosos exageros. Tinham-lhe dito que devia aplicar apenas cinco. Parecia-lhe pouco. Se cinco faziam bem,dez,certamente,fariam melhor. E vá de pôr dez,com o risco de intoxicar o sistema num ou noutro troço,ou em todo ele. Havia quem exultasse com tais exageros,pois só viam o dia de hoje.
E o fraco valor de certas obras julgadas de grande interesse ,quando se tinham ignorado factores essenciais?

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