segunda-feira, 14 de setembro de 2015

UMA RATOEIRA

Era de noite,uma noite em que tinham ido à caça. Talvez ali,naquela baixa,junto ao rio,a caça surgisse. E lá entraram eles nela,na baixa. Afinal,tinham ido ao engano,pois caça não apareceu. E quiseram sair da baixa.
Era o saías. Por onde quer que tentassem,apenas água,e da funda,lhes aparecia. Uma ratoeira,não havia dúvida,um castigo para quem se preparava para fazer "maldades". Foi preciso parar,sair,e,a pé,procurar a vereda por onde tinham entrado.
Coitados deles,ali expostos,à voracidade de multidões de mosquitos,estimulados por quatro focos de luz. Foi uma noite difícil de esquecer,que as marcas deixadas por demoradas aspirações quase tinham sido feitas para ficar.

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