Aquela esplêndida varanda,debruçada,há muitos séculos,sobre não menos esplêndido vale,cortado,mansamente,por celebrado rio de plácidas águas,fora impedida,sabe-se lá por quanto tempo,de exercer a sua admirável função.
Uma ordem assim o determinara. Parecia uma ordem de quem dali não era,de quem não considerava aquela vista como coisa essencial,para assim se privar dela um momento sequer,quanto mais uma eternidade ,que seria o tempo necessário para pôr tudo aquilo que se estava vendo,novamente,no seu devido lugar.
Nem ao menos uma vereda,por mais apertada que fosse,para,de uma fugida,que a bicha seria de dar muitas voltas ao quarteirão,dar uma simples espreitadela,que mesmo assim,valeria ouro. Aquela ordem,não podia restar dúvida,tinha cara de ser ordem de quem por ali não andara desde menino,que se alimentara dela,que não podia viver sem ela. Tapar um panorama daqueles não lembraria ao diabo.
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