Naquele tempo e naquela região,a bolota era muito cobiçada,sobretudo uma mais doce,em primeiro lugar,pelos porcos,que os havia,em grandes varas,que a peste suína não se tinha ainda instalado,e,depois, pelas gentes,que,às vezes,passsavam mal. Não admirava,pois,que os montados fossem bem guardados.
Uma manhã,estava ele no trabalho do costume. O ajudante avisa. Os guardas vêm aí. Eram dois,a cavalo. Chegam. Os cavalos relincham. O que estão aqui a fazer? A voz é ríspida,as caras são duras,os olhares, de poucos amigos,talvez das instruções. A vida estava difícil. Tinham de cumprir ordens,não fosse haver denúncia de brandura,e,assim,lá se iria o emprego certo. Não se lhes responde. Apenas se aponta para o jipe,meio escondido por detrás de um chaparro.
Lá foram para a sua vida. Nem um pedimos desculpa. Nem um adeus. Nem um passem bem. Era a autoridade.
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