Era um bonito casaco,de vários tons de castanho. Pelo menos,ele assim o considerava,quando o via. Podia ter arranjado um igual,um ou mais,os que quisesse,mas não deu esse passo. Preferiria que o outro o tivesse,e não ele.
De resto,se ele também vestisse um assim,como é que poderia mostrar o seu agrado? Parecia interessar-lhe mais ser o outro a tê-lo,e ele não,ainda que o pudesse ter.
Tão ao contrário procedem tantos, quando se apressam a dizer que também têm isto,ou aquilo,
que um outro tem,só que muito,muito melhor.
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