domingo, 22 de novembro de 2015

IRIA A CORRER

Com aquele,já era o terceiro encontro,num tão curto tempo. Dessa vez,sem palavras,que a distância não permitia. Fora um encontro revelador.
Eram,afinal,vizinhos. Para ele entrar para o seu palácio, não podia ser pela porta nobre,que estava entaipada. Servia-se das traseiras. Teria arranjado por lá um buraco,que o fogo de há uns tempos respeitara.
Estaria à espera que um outro fogo o levasse para o paraíso,que de tormentos continuados já teria a sua conta,uma conta que ele não quereria lembrar. Iria a correr,ao contrário do que vinha fazendo,que a bengala tosca não dava para mais.

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