Pois ali estava,sem qualquer dúvida,um desses olhares. O que estava claramente dizendo? Que sorte tens tu homem. Aí comodamente instalado nesse belo carro,que não é teu,mas para mim é como se fosse ,que eu não posso ver uma camisa lavada a um pobre.
Assim eu tivesse tido essa sorte. Não calhou,mas eu é que a merecia,pois sou muito superior a ti,um Zé Ninguém. A inveja que eu tenho de ti.
E aqui,a intensidade daquele olhar quase varava. Sentira-se trespassado e tivera medo. De que seriam capazes aqueles olhos? De fulminar? Sabe-se lá.
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