terça-feira, 13 de outubro de 2015
POR UMA TEMPORADA
Eram três,o Quim,o Manel e o Zé. Alguém dizia que eram os três do costume. Ele lá teria as suas razões. Pois estes três não se podiam ver,desde nascença. Era assim. Eles também lá teriam as suas razões. Mas ,por vezes,parecia entenderem-se muito bem,como Deus com os anjos,ainda que dois deles,pelo menos,não gostassem de tal comparação. Mas adiante. E quando é que parecia entenderem-se muito bem? Quando um outro,o Tónio,coitado,andava muito atrapalhado. E então era uma festa pegada dos três. Alguns distraídos não sabiam porque carga de água tal festa pegada acontecia. É que a atrapalhação do outro,coitado,também lhes tocava a eles. Também andavam,ou deviam andar, muito atrapalhados,porque estava a vida de todos,do Tónio,dos três que não se podiam ver desde nascença,enfim,de todos dos Quins,dos Manéis,dos Zés,dos Tónios,de todos,muito atrapalhada. Enfim,coisas que acontecem,quando todos,mas todos,e assim é que é bonito,podem dizer o que lhes vem à cabeça,sem irem para a cadeia. A falta que o nosso grande Eça,o nosso incomparável Eça ,está fazendo. Se ele cá pudese vir,talvez por uma temporada,seria outra Campanha,agora não Alegre,mas MUITO TRISTE. "A história é uma velhota que se repete sem cessar".
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