quinta-feira, 22 de outubro de 2015

TODOS UNIDOS (BATTLE AT KRUGER)

Há horas de sorte e aquela fora uma delas. Ele estava lá,com a sua câmara,em sítio certo. E foi só registar o que se ia desenrolando,extasiado.
Uma respeitável família de búfalos lá ia à sua vida,caminhando à beira-rio. No comando,como mandam as boas regras,vinha o patriarca,de grossa armação,com olhos,certamente, bem abertos,que por ali havia muitos inimigos.
Eles lá estavam,de facto,à espera,aguçando a dentuça,com água nas bocarras. Seriam uns sete ou oito leões,colados ao chão,como que a esconderem-se.
Mal o patriarca os avistou,fez o que teria já feito vezes sem conta. Há pernas para que vos quero.
E foi uma debandada geral,o salve-se quem puder.
E os leões,por sua vez,fizeram, também, o que já teriam feito vezes sem conta. Ai dos fracos,dos pequeninos. Foi um destes o escolhido,enfiando-o no rio. Teria o pobrezinho os dias contados.
Eis que entram em cena dois esfomeados crocodilos,que não levaram a melhor,embora estivessem em casa. O seu a seu dono.
Parecia o caso arrumado. Forte engano. É que os búfalos lá pensaram que aquilo,desta vez,não podia ficar assim. Todos unidos,haviam de vencer. E foi o que aconteceu.
Pobres leões,que tiveram de fugir a sete pés. E o pequenino lá escapou desta,ainda que se não tivesse livrado de algumas dentadas.

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