quarta-feira, 2 de setembro de 2015
TER PACIÊNCIA
Desmaiara ou tropeçara,não importa,e o resultado fora a moça ficar estendida no passeio,sem dar acordo de si,como morta. Cobriram-na,que a manhã ia fria. A polícia veio,a ambulância não tardou e o hospital cumpriu a sua obrigação. Uma vértebra fendera. Teria de ficar uns tempos largos em repouso,um mês ou mais. Era bom de dizer. O pior era o resto. É que a moça era uma emigrante há pouco chegada. Conseguira emprego,mas o patrão não era um benemérito.Teria de ter paciência,que os muitos votos de rápida recuperação de nada lhe valiam. Teria de fazer como tantos,multidões,por esse vasto mundo,teria de se arranjar.
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