sábado, 12 de setembro de 2015

ALGUIDARINHO

Era dia de feira,e num dia assim,para mais em ocasião de férias,já se adivinhava o que se iria encontrar,o espectáculo do costume,naquele remoto tempo. Nem o celebrado rio escapou. Ele eram sacos,garrafões,garrafas e garrafinhas de plástico a boiarem,ele eram papéis de todos os tamanhos,bem como cascas dos frutos mais diversos a fazer-lhes companhia. Um horror.
Num dia de feira,o estômago não descansa,pelo que foi necessário acudir-lhe. Pois é,só que eram bichas à porta por todo o lado,mas lá apareceu uma porta que se condoeu,mesmo ali à vista do celebrado rio,só que água corrente não havia. E foi bonito ver-se montanhas de pratos,copos e talheres a serem lavados à pressa,num alguidarinho,que a bicha não havia meio de terminar.
Enfim,coisas daquele remoto tempo,que tantas saudades deixou,tempo que não volta mais,pois o tempo não volta para trás.  

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