quarta-feira, 20 de novembro de 2013

UNS COBRES

Muito mudada está ela,ali sentada.  Ela, que não descansava um dia sequer,que o seu negócio não deixava. Vendia flores, á porta de padaria de bairro. Para as ter, tinha de se levantar bem cedo, que a fonte delas estava longe.
Mas os anos não perdoam, como é costume dizer. E ali se encontra ela sentada, como já se referiu. Não tem ela´flores para vender, nem outra mercadoria que as substitua. Espera que os donos dos carros estacionados num recinto que ela guarda por duas ou três horas, estejam dispostos a aliviar-se de alguns cobres.

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