terça-feira, 1 de agosto de 2017

MESMO BARCO

O que,às vezes,se lia,estando escrito,ou se ouvia,de alguém dizendo de sua justiça,era de ficar três vezes espantado. Como era possível? Não eram as letras e as vozes de gente muito capaz? Pois claro que eram. Mas porque é que escreviam ou falavam assim? Porquê? Então não era o mais indicado estarem ali a perder o seu riquinho tempo,que não mais voltava,a ensinarem coisas úteis,coisas para fazer progredir,que o atraso era ainda muito grande,que ainda se não via a luz ao fundo do túnel? Com uma escuridão tão grande,com uma relatividade,e fragilidade de vidas,vidas fugazes,vidas quebráveis,de assustar,estarem para ali com aqueles modos de entristecer a mãezinha,que tantos cuidados tivera para eles crescerem,e virem a ser alguém,
para se ajudarem a si e os outros,que todos eram gente,gente metida no mesmo barco,barco que não sa sabia para onde ia,barco em forma de bola,que girava há um ror de tempo,sem ter parado ainda,não se sabendo pará-lo,nem movê-lo,nem nada.
Só sabiam implicar? Já ia sendo teima a mais. Quem é que iria dizer chegava,já bastava tanta implicação,tanto ferir?

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