sábado, 27 de maio de 2017

FIGURAS TUTELARES

O rio Longa vê-se bem,mas o rio Nhia mal se vê. Foi por aqui,nas vizinhanças do encontro dos dois rios,que,há uns bons anos,se andou a fugir de pacaças. Crocodilos e gibóias também por lá faziam a sua vida,mas não se dignaram aparecer. Muito buraco se fez por ali,a bisbilhO rio Longa vê-se bem,mas o rio Nhia mal se vê. Foi por aqui,nas vizinhanças do encontro dos dois rios,que,há uns bons anos,se andou a fugir de pacaças. Crocodilos e gibóias também por lá faziam a sua vida,mas não se dignaram aparecer. Muito buraco se fez por ali,a bisbilhotar a terra,e muitos saquinhos dela se encheram, para a analisar. Porque,antes,houvera inundação séria,áreas ensopadas não faltavam,o que obrigou ao uso de trado para ver de que natureza a terra era. Uma lástima aquelas mãos. Dessa passagem,ficou a recordação das águas esverdeadas dos dois rios,onde se espelhavam palmeiras e bananeiras,ficou a lembrança dos crepúsculos fugidios,de tons violáceos,ficou o respeito pelos embondeiros,essas figuras tutelares.

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