Ele tinha toda a razão. O trabalhão que ele dava,a resistência que ele oferecia,para o arrancar daqueles sofás. É que daquilo não tinha ele lá em casa e assim,vá de aproveitar. E sentia-se lá tão bem que acabava por adormecer. Se não era isso,ele imitava muito bem.
Quando achava que já tinha a sua conta,a conta de se sentir bem,lá condescendia,acordando. Mas era com grande tristeza,bem espelhada nos seus olhos,que ele os abandonava,aqueles ricos sofás dos seus sonhos.
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