Que tempos aqueles,de fugir deles,que não dariam para se dormir descansado,pois nunca se sabia para o que se estaria guardado,se andar lá por cima ou lá por baixo,que,vendo bem as coisas,ia tudo dar ao mesmo,ao pó,mesmo que não se tivesse sido malhado forte e feio
terça-feira, 1 de agosto de 2017
FORTE E FEIO
Havia pessoas,em tempos muito recuados,segundo constou,muito,muito estranhas,tão estranhas que nem se assemelhavam a qualquer homem ou mulher. E isso,veja-se lá,porque,dizia-se,não podiam dormir descansadas enquanto não malhassem forte e feio em certos alguéns,uns alguéns que andavam um poucochinho lá por cima do comum dos mortais,sem se saber como tal tinha acontecido. Mais ainda se dizia que o sono em que caíam era tanto mais pesado quanto mais reduzidos a pó eram,de modo a esse pó ser levado para muito longe à mais levezinha aragem,um sopro apenas. Mais ainda se acrescentava que esse malhar era mais forte e mais feio quando esses alguéns trabalhavam ,se esforçavam. Chegavam ao ponto de lhes bisbilhotar os mínimos teres,mesmo o cotão que lá lhes morava nos bolsos,ainda que rotos estivessem.
Que tempos aqueles,de fugir deles,que não dariam para se dormir descansado,pois nunca se sabia para o que se estaria guardado,se andar lá por cima ou lá por baixo,que,vendo bem as coisas,ia tudo dar ao mesmo,ao pó,mesmo que não se tivesse sido malhado forte e feio
Que tempos aqueles,de fugir deles,que não dariam para se dormir descansado,pois nunca se sabia para o que se estaria guardado,se andar lá por cima ou lá por baixo,que,vendo bem as coisas,ia tudo dar ao mesmo,ao pó,mesmo que não se tivesse sido malhado forte e feio
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