Era de noite,daquelas noites que só os pirilampos alumiam. Era,também,das que as cigarras muito gostam,pelo que o concerto não teve pausas. Seria,igualmente,para animar aquele velório,que parecia ter de prolongar-se por algumas horas. Quando já se tinham resignado a aguardar ali a luz do dia,eis que surge ao longe uma luz que talvez trouxesse a salvação.
Aquilo era gente rija,sem medo de assaltos. O aspeto do cadáver não abonava muito,efectivamente,a favor dos familiares. Pararam e saíram logo,sem reservas. Então,o que há? Isso vai já reolver-se. Foi só atar uma corda,das grossas. Não assistiram ao enterro,pois foram disso dispensados,atendendo aos cuidados que tinham posto no transporte do falecido.
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