quarta-feira, 9 de agosto de 2017
O METANO ESPREITA
Como se sabe,há bactérias metanogénicas,isto é,bactérias,que, em meio anaeróbio,
produzem metano a partir de matéria orgânica. Por outro lado,há bactérias metanotróficas,ou seja,bactérias que,em meio aeróbio,se alimentam de metano. Ora,é isto que se passa nos mares,onde coexistem os dois meios,pelo que a sua contribuição para o metano atmosférico é relativamente reduzida.O caso mudará de figura quando o metano que o "permafrost" retem começar a libertar-se,e o metano de jazidas fósseis encontrar fendas na crosta submersa por onde se escapar. Nessa altura,é de pedir às bactérias metanotróficas que se multipliquem mais do que o costume e que passem a comer muito mais metano,que o escudo de radicais livres da atmosfera é capaz de não dar conta do recado.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário