segunda-feira, 23 de março de 2015

UMA SERENIDADE

A terra está num ponto dominante,"um alto morro isolado no meio de planícies e de vales". A vista é soberba. "A toda a volta até às faldas das serranias próximas desdobra-se a planície,aqui e além cortada de ondulações ligeiras". Por ali também há ecos de um passado rico.
Não admira pois que a terra seja muito procurada,podendo, até, lá permanecer. Era o que estava acontecendo a um turista,vindo de muito longe. Todo o seu aspecto indicava que estava deliciado. De resto,o dia também colaborava,um lindo dia de sol,não muito quente.
Parecia estar ele em sua casa. De alpergatas,de calções,de chapéu às três pancadas,preparava-se para ir bisbilhotar um marco desse passado rico. Mas alguém o interpelou. Sim,vinha ficar ali uns dias. Estava encantado. Pudera,o bulício que ia por lá,pela sua cidade distante. E ali era um sossego,uma paz,uma serenidade,quase o paraíso. E tão satisfeito estava,que não resistiu a anunciar que haveria de voltar,talvez mais do que uma vez.

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