sábado, 29 de junho de 2013

DESESPERO RESIGNADO

Não se lhe viram lágrimas,mas de todo ele vinha funda tristeza. Metia dó. Fora ali,naquele buraco ,que ele residira quase um ano. Nem parecia o mesmo agora. Toda a tralha que ele acumulara levara sumiço. Lá acharam que  estaria a manchar em demasia  via tão nobre. Tinha de encontrar outro buraco,e arranjar nova mobília. Mas a mágoa seria muita,ali bem mostrada, pela cabeça pendida e os passos arrastados. Uma estátua de desespero resignado. Metia dó.

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