O moço emudecia,volta não volta,preocupando os companheiros. A conversa como que esfriava. Não admirava,pois,que lhes desse para quererem saber do motivo daqueles silêncios,daqueles aparentes desinteresses. Não era nada,e por ali se ficava,ainda que os reparos mais o encasulassem.
Aquele estar devia ter uma causa,uma forte causa,uma causa não rara. É que o rapaz vivia atulhado em dificuldades. Tinha lá,pois,disposição para participar. Cansado andava ele de dialogar consigo mesmo,em tentativas de encontrar uma saída para a sua encrencada vida.
O que mais lhe apetecia era fugir,mas a isso estava impedido. Se acaso o fizesse,adeus minhas ricas encomendas. Seria o seu fim,um fim triste,irremediável. Não tinha outra solução senão ficar,acompanhar,mesmo que mais reparos viessem. Inventaria desculpas,para as quais imaginação não lhe faltava.
E ssim se manteve por largo tempo. Ao fim dele,pode aliviar-se,pode descontrair-se,não muito,o suficiente para que não houvesse lugar a estranhezas. A sua vida modificara-se de maneira a ser ele a poder notar os emudecimentos de outros
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