Ela andava por lá,lentamente,como nos belos tempos,recolhendo o que lhe parecia valer a pena. Mas o melhor tinha ido para sempre. Eram coisas dela,muito dela,de mais ninguém. Muito lhe custara tê-las.
E,de repente,não sabia como,deu-lhe para se interrogar,para duvidar de que as coisas que tinha perdido para sempre fossem mesmo suas. Que coisas eram essas coisas? E ela,o que era ela,não seria também um "caco" que valesse a pena colher?
Era triste a cena. A cena de ela andar por ali à cata de coisas,que eram uma triste recordação do que tinham sido,ou pareciam ter sido. E ela,também,não um "caco",mas uma triste amostra do que fora um dia.
Sem comentários:
Enviar um comentário