Já quase se estava esquecendo daquele passo tão esperado da sua vida,quando alguém o lembrou. Alguns meses,de facto,já tinham passado desde o corte daquela crucial meta. Uma nova via-se ao longe. Não importava,vamos ainda a tempo,dissera.
E os dois se reuniram a uma mesa. E os copos se tocaram. E ele desejou-lhe felicidades. Sentir-se-ia,talvez, em dívida, pelo lugar que passara a ocupar e que o outro,por uma casualidade,lhe tinha proporcionado. Merecia ele,portanto,alguma compensação. E ali estava a fazê-lo.
Foi capaz de ter sido isso. De qualquer maneira,nunca mais se esquecera daquele gesto,o único com algum ar de festa,a assinalar um marco importante do seu percurso.
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