O seu transistor estava a dar-lhe música da terra distante,música que lha traria. Estaria a vê-la. Irresistivelmente,acompanhava-a,com a voz,com o corpo,sem atender aos que o rodeavam. Quereria,talvez,que a ouvissem. A toada era quase de fado.
Era evidente a sua boa disposição. Os seus modos eram descontraídos,talvez um tanto exagerados. Ter-se-ia convencido de que o mundo,afinal,é a terra de todos,e de que o canto onde naquela altura se encontrava,apsar de longe do seu,era uma extensão dele.
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