Aí pelas onze, ouviram-se sons de muitas cornetas, de toada já conhecida. Eram os bombeiros. Era o seu dia. Marchavam garbosos, em grande número. Só que desta vez, São Pedro pregou-lhes grossa partida. Chovia que Deus a mandava. Mas eles teimaram, como em tantas ocasiões. Completaram o circuito programado, ainda que todos ficassem num charco. Elas então metiam dó.
Em local adequado levantara-se vistoso palanque. Foi aí que se alojaram as forças vivas, devidamente resguardadas, não fosse o céu fazer das suas, como se referiu. Convinha que não debandassem, se não estragar-se-ia a cerimónia, que incluía aparatosas continências à direita. Lá se ouviram as vozes de comando e os gestos correspondentes.
Apesar de tudo, deviam ter ficado todos satisfeitos. No final, para compensar, esperá-los-ia fraterno convívio em redor de mesa farta. Mereciam, sobretudo os soldados da paz.
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