sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

REGIONAL GOVERNANCE MODES FOR THE COEXISTENCE OF GM AND NON-GM CROPS

GM crops

FLATULENT COWS POSSIBLY NOT TO BLAME FOR EXPLOSION IN CATTLE SHED

Explosion in cattle shed

CROPPING CARBON

Reductions in greenhouse gas emissions

SAVANNA VEGETATION-FIRE-CLIMATE RELATIONSHIPS DIFFER AMONG CONTINENTS

Savanna vegetation

METHANE ON THE RISE - AGAIN

Greenhouse gases

ECOSYSTEMS SAY 'PASS THE SALT!'

In sodium-poor soil,...

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

EU CLIMATE TARGETS UNDER FIRE

Climate targets

HOT SOLAR CELLS MAKE MORE POWER

Hot solar cells

SHIFTING WINDS FREEZE CHINA

 Climate change

QUIET GREEN REVOLUTION STARTS TO MAKE SOME NOISE

Global sustainability

OPEN INVITATION

Climate targets

SUPPORT OUR BUOYS

Extreme weather worldwide

CLEMSON AWARD

 Biomaterials

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

MYCORRHIZA-MEDIATED COMPETITION BETWEEN PLANTS AND DECOMPOSERS DRIVES SOIL CARBON STORAGE

Soil carbon storage

CLIMATE SCIENCE : A RESOLUTION OF THE ANTARCTIC PARADOX

Climate science

LAND MANAGEMENT : WEIGHING UP REUSE OF SOVIET CROPLANDS

Land management

LAND MANAGEMENT : RESOLVING SOIL POLLUTION IN CHINA

Soil pollution

ECOLOGY : PROTECT THE DEEP~SEA

Deep-sea

STRONG STORMS SHIFT LANDWARDS

Cyclone activity...

CLIMATE CHANGE SPAWNS BIGGER WAVES

Bigger waves

domingo, 19 de janeiro de 2014

COM INTENÇÕES

Ela teria uns quarenta anos. Então, está bom? Há muito tempo que o não via. Desgostou-se do médico? Era pessoa que lhe parecia nunca ter encontrado. Devia estar a confundi-lo com outro, era o mais certo. Não era caso invulgar. Havia ali, porém, qualquer coisa que o pusera alerta.
De onde é que a senhora me conhece?, assim a modos de ver o que ela pretenderia. É lá da clínica onde você costumava ir. Não me está a reconhecer? Estou assim tão mudada? Olhe que conversámos muitas vezes.
O senhor até engraçava muito comigo. Não se lembra? E eu que gostava tanto de falar consigo. É que me fazia muitos elogios. Que não havia outra como eu. Veja lá que até cheguei a pensar que você estava com intenções.
Ela tinha na mão um cigarro que acabara de acender. Olhe que o tabaco mata. Deitou logo o cigarro para o chão, talvez para ele ver que lhe seria obediente.
Desculpe, mas não posso estar mais tempo, tenho ali a velhota à espera.

A PREFERIDA

Era uma árvore que tinha muito para contar, assim ela pudesse, mas estava incapaz de o fazer. Parecia que a morte a visitara. De vez em quando, alguns pássaros vinham pousar nos seus ramos carcomidos, mas só de fugida. Ainda assim, lembravam-lhe os anos em que se vestira de rebento novos acolhedores. Dera guarida a muitos casais, pelo que grandes alegrias colhera. A chilreada que ia por ali, animando-lhe os dias e as noites. Dera sombra a muitos mendigos, que fizeram, à sua densa sombra, grandes sonecas. Chegavam até a armar tenda sob a enorme copa.
À sua volta, havia mais árvores, mas ela era a preferida. Nunca entendera bem porquê. As outras andavam também intrigadas por tão exclusivo comportamento. Coisas que acontecem, às vezes,sem se atinar com a explicação.
Os anos somaram-se. Mas a certa altura, apsar da bondade do terreno e dos restos repetidamente deixados, a pujança de vários anos entrou em declinar. O tempo também não ajudou. Fortes e continuadas chuvas reduziram-lhe o alimento. Desabridas ventanias quebraram-lhe os raminhos mais tenros e promissores. Depois, vieram grandes secas.
A seiva corria deslavada e de fraco caudal. Os ramos entraram em definhar. Não parecia a mesma árvore de outrora. As avezinhas deixaram de a procurar, trocando-a pelas vizinhas, que tinham resistido às intempéries. Umas poucas mantiveram-se fiéis. Davam-lhe, porém,
algum alento. Mas mesmos essas acabaram, a pouco e pouco, por a abandonar. Os mendigos imitaram os pássaros, passando-lhe ao largo. Os resíduos quase nada valiam, pois os tempos iam maus.
Para piorar as coisas, os canais da seiva entupiram-se. Chegara, podia dizer-se, ao fim. O dono tinha lenha para dar e vender, pelo que nem para ela olhava. E para ali ficou, esquecida, como morta.

sábado, 18 de janeiro de 2014

AREIAS MOVEDIÇAS

Oh senhor José dê aqui uma ajuda. O senhor José acudiu logo, estendendo o cabo da enxada. É que o outro estava em riscos de se sumir naquele chão arenoso, como que sugado. Entrara despreocupado na vinha, que por ali fora se espraiava, e de repente, ali vão as pernas por ali abaixo.
Como é que se iria pensar numa coisa daquelas, se a plantação tinha largos anos? Parecia estar-se em areias movediças. Talvez as chuvadas de dias atrás fossem a causa do que se passara. Uma surriba a grande profundidade, quando da instalação, também poderia ter colaborado. Não apareceu por ali quem o confirmasse.
Pouco tempo decorrido, houve repetição, mas em local bem afastado do anterior. Tratava-se de terreno também ligeiro, alqueivado por ferro de abrir valas. Mais fundo não pudera ir porque estava lá a rocha a não deixar. Chuva de alagar também andara por ali. Não seria muito recomendável aquele sítio, mas não havia outro para o substituir. Nesta altura, foi o senhor Joaquim o salvador.
Não há duas sem três, como se costuma dizer. Assim, com areias movediças, não houve, mas não faltaram imitaçõe, demasiadas até. Ossos do ofício. Mas quem os não tem? , se ofício tiver.

ESCOLA DA VIDA

Era de fugir dali. E o motivo era simples, e o motivo era uma vespa que parecia não saber onde havia de ferrar o dente, ou lá o que era. Não havia meio de se fixar, talvez à procura do melhor bocado, que podia ser o lobo de uma orelha, um lobo apetitoso. E por ali não se via terra.
Mas o que tem a ver terra com vespas? Tem, e muito, podia ele asseverar, pois disso tinha uma grata lembrança. Andava ele lá pelo campo, quando foi picado por uma vespa, precisamente ,no lobo da sua orelha direita. As dores que ele teve, que nunca mais esquecera.
Isso passa já, foi o que disse o senhor José. Olhe, pegue numa porção de terra, molhe-a com cuspo, e depois aplique-a em cima da picada. Vai ver que passa logo, é remédio santo.
E foi o que aconteceu. Muito sabia o senhor José de vespas, e de muitas coisas mais lá do seu campo, e não só, que ele era um livro aberto. E mal passara ele pela escola do ler e escrever. Andara, e andava, noutra escola, a bem dizer, desde que nascera, e que era a escola da vida. Muito sabia o senhor José, coisas que não estão nos livros.

SENHOR JOSÉ

O fim do verão estava à vista e ainda não chovera. A terra apertara, pusera-se como rocha. Era preciso picareta. Além dessa, havia também a enxada. Dois pesos. Via-se que o senhor José não estava a ser homem para aquilo. Mas ele quisera experimentar. Ainda não era um velho, pois pouco passava dos cinquenta. Mas a vida do campo é dura. Tinham pena dele. Procuravam chão menos rijo, aliviavam-no de uma ferramenta, só não o substituíam no que lhe era mais penoso. Foi o senhor José a dar parte de fraco. Ia ver se arranjava uma tarefa que lhe moesse menos o peito e as costas. Tinha muita pena, pois ganhava ali mais uns patacos. Também percebia que estava a prejudicar. Pareciam justificadas, pelo menos para alguns, as crónicas crises de trabalho. Seriam pausas destinadas a retemperar.

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

SEA-LEVEL SWINGS GET MORE EXTREME

The seasonal rise...

AMAZON RIVER CARBON DIOXIDE OUTGASSING FUELLED BY WETLANDS

River systems connect...

CLIMATE CHANGE : THE CASE OF THE MISSING HEAT

The biggest mistery...

PAST WARMTH DRIVES GLACIAL MELTING

The world's glaciers...

LANDSLIDE TRIGGERED EARTHQUAQUES

Large earthquaques...

COOL HEADS NEEDED

The United Kingdom had its stormiest...

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

O FOGO AS LEVARA

Seria um exagero, mas alguém diria que aquilo não passava de um manto de rocha. Ela dominava,é certo, mas nos exíguos intervalos lá estava alguma terra onde oliveiras medravam. E era isso que lhe importava. Fora ali que ele nascera e foram essas oliveiras que lhe permitiram arranjar uma enxada. Por isso lhes queria muito. Haveria de as acrescentar em sua homenagem. E foi o que fez , toda uma longa e esforçada vida. Olhava para elas enternecido, esquecido de tudo. Delas e para elas vivera. Mas o destino é bastas vezes cruel. E um dia, a tragédia deu-se. O fogo, um fogo maldito, passou por lá, não se apiedando, e só deixou cinzas. Não queria acreditar. As suas amadas oliveiras já lá não estavam, que ele bem via. O maldito fogo as levara.Tudo perdido, o que herdara e o que adquirira com tanta teimosia. Estava velho,incapaz de recomeçar. Era tempo, pois, de também abalar, fazendo companhia às suas almas. E foi o que aconteceu, quase na volta do correio, não fossem elas mais uma vez morrer, agora de saudades de quem tanto as amara em vida.

POSITIVE REGULATORY ROLE OF STRIGOLACTONE IN PLANT RESPONSES TO DROUGHT AND SALT STRESSES

Environmental stresses,...

HOW RISK MANAGEMENT CAN PREVENT FUTURE WILDFIRE DISASTERS IN THE WILDLAND-URBAN INTERFACE

Recent wildfire events...

METHANOTROPHY INDUCES NITROGEN FIXATION DURING PEATLAND DEVELOPMENT

In peatlands,...

POLEWARD EXPANSION OF MANGROVES IS A THRESHOLD RESPONSE TO DECREASED FREQUENCY OF EXTREME COLD EVENTS

 Coastal mangrove forests...

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

FELIZ PERSPECTIVA

Volta não volta, lá vinham eles com um desabafo de quem muito possuía e gostava de o mostrar. Mas não eram ricos, coitados. A sua maior riqueza, tirando a saúde, claro, de que não se podiam queixar, estava no recheio lá da casa. E assim, não se cansavam de o inventariar, valorizando-o devidamente. Porque algumas peças lhes pareciam de estilo, vá de as encarecer.
Eram milhares, tudo reunido. Não queriam acreditar, mas era verdade, confessavam, deliciados, como se estivessem comendo coisa gostosa. Compraziam-se em acrescentar pormenores, descrevendo as qualidades dos tarecos, exaltando-as.
Estava-se em tempo de forte inflacção, o que os obrigava a permanentes acertos. Exultavam com isso. Sem contrapartidas, viam a sua riqueza a crescer aceleradamente. Não pensavam noutra coisa, assim se pode dizer. As caras espelhavam a alegria que lhes ia nos interiores. Engordavam, nesta feliz perspectiva.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

BACALHAU DO VALE

Eram aqueles uns lugares e uns tempos de muito atraso. Não admira, pois, que alguém de longe tivesse de ser esclarecido. E foi o que aconteceu uma ou outra vez.
Oiça lá, o que é que está para aí a comer? Tratava-se de um conduto que lembrava o chouriço, quanto à forma, mas de cor branca. Nunca viu? Sabe, é que o merceeiro é muito desconfiado, e lá pensou que eu lhe podia pregar o calote. Os tempos vão maus. Isto, a bem dizer, não passa de toucinho, e de fraca qualidade. Defende-se, e eu sempre vou comendo alguma coisa.
Então, o que foi hoje a dieta? Olhe, hoje calhou ser sopas de pão com bacalhau do vale. O senhor Joaquim está a mangar comigo? Eu? Nunca me atreveria. Pois foi isso mesmo que ouviu, nem mais, nem menos. O pão, sabe muito bem o que é, visto também o comer. Só não conhece é este bacalhau, pois não é destas bandas. Sabe, o verdadeiro está muito caro para a nossa bolsa. Assim, inventámos este, que é uma ervinha que há aqui nas redondezas em abundância. E lá nos vamos iludindo.
Onde é que se pode matar a sede, que está um calor dos diabos? Está ali a ver aquele poço? Lá dentro há muita água. E ela é boa para uma pessoa a beber e não ficar doente? Já se vai ver. Pode bebê-la quanta quiser, que é o que eu vou fazer. É que lá dentro há rãs. Como elas estão ali bem vivas, não as ouve a falar?, a nós não nos há-de fazer mal.

UMA DELÍCIA

A mesa estava posta, uma mesa única, de pensão, e os convivas foram chegando. Um deles, trazia um grande queijo fresco, envolvido em papel de jornal. Pousou-o, destapado. Naquele fundo branco, eram bem visíveis marcas negras de letras. Mas ele não as veria ou não lhes atribuiria grande importância. Aquilo ficaria por ali, se ele não tivesse a amabilidade de oferecer. Acharia indelicado não o fazer, tanto mais que estava em presença de gente mais instruída do que ele. Estaria, pois, cheio de boas intenções. Por delicadeza, também, aquele a quem ele se dirigiu, talvez por se encontrar logo à sua direita, não lhe quis dizer porque não aceitava uma porção daquele queijo, que devia estar uma delícia, como o seu próprio dono, aliás, asseverou. Não havia melhor na terra, podem crer. O senhor insistiu e recebeu nova negativa. À terceira, explodiu. Pois é, é por ser oferecido por alguém de poucos estudos. E levantando-se, saiu desabridamente da sala, para não mais aparecer.

quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

PROGRESS AND SCIENTIFIC IDEALISM IN EÇA DE QUEIRÓS AND JULES VERNE

Eça de Queirós

FERNANDO PESSOA

Fernando Pessoa

10 WORKS OF ART TO SEE IN LISBON

Lisbon,Portugal

EFFICIENT ETHANOL PRODUCTION FROM BROWN MACROALGAE SUGAR BY A SYNTHETIC YEAST PLATFORM

Ethanol production

ENVIRONMENT: HYMALAYAS ALREADY HAVE HAZARD NETWORK

Hazard network

CHINA TOPS EUROPE IN R&D INTENSITY

R&D intensity