sexta-feira, 10 de junho de 2016

PARA NÃO MAIS ESQUECER

O desafio. A doença. Os receios. O médico. Não pense nisso. Avance. O avião.O invisível cacimbo. O grande rio. A piroga. O sentar no fundo. O encharcamento. O jipe. O vermelho da terra,da poeira. O verde do amplo vale. Os dois rios mansos,de água verde-escura. As galerias de palmeiras. Os tufos densos das bananeiras. O capim seco,amarelado. A lixa de silica,solta,ao mínimo abanar. O capim verde,gigante ou anão. As espinhosas. Os espinhos.A infeção. 40 graus. O enfermeiro-médico, competente. Uma semana de braço ao peito. Os crocodilos. Dois,apenas,à vista. Uma cabeça,na água. Um,filhote,a aquecer-se,ao sol,na margem. As cobras. Uma,para amostra,ainda assim,moribunda,por atropelamento. O rasto de outra. Mosquitos,nuvens. O repelente milagroso,perfumado e salvador. As pacaças fugitivas.Os passarinhos sentinelas,vigilantes,parasitas,denunciadores de perigos. As fugas. Uma delas,a da infeção. Se o homem tem medo do bicho,o bicho tem mais medo do homem. Casuais,os cruzamentos. As picadas,avenidas, umas,veredas estreitas,outras. Rastos de elefantes. Uma desgraça,a sua passagem. Seletivos,em primeiro lugar,os rebentos tenros. Um desastre. Os javalis em fuga,espavoridos,do fogo. As lagoas. Os tapetes de nenúfares. As cortinas de papiros. Os catos-candelabros. A dieta.Bananas,ovos,galinha,torradas,bolachas,papaia. Uma revelação,a papaia. Sempre. A papaína,digestor da carne mais dura. As galinhas de mato, as rolas,as perdizes,aos bandos. Em paz. Outros valores. Uma caçada,à noite,com holofote,para ver como era. Pares de olhos,fixos,como que hipnotizados. O tiro. O estertor,no escuro. O silêncio. Nunca mais. Os cágados pachorentos,nos caminhos,no fundo das covas,no fresquinho,de companhia, pacífica,com sardaniscas,formigas de todos os tamanhos,ratinhos. Charcos com sanguessugas. Charcos com bilharse. Botas de borracha,de cano alto,para travar investidas,nem sempre evitadas,por desníveis inesperados. Picadas de centenas de metros,entre barreiras de capim de todos os tamanhos. O que andaria lá por dentro?Covas espaçadas, de um metro de fundo, para nelas se enfiar e bisbilhotar. O sinal da cruz,discreto,como arma. O ajudante,o Armando,um jovem destemido,inteligente,alegre,leal,companheiro,sempre disponível,sem regateios. As chuvadas repentinas,barulhentas. As folhas das bananeiras,como chapéus eficazes. O acordar da floresta. Uma sinfonia de cores. Os tons de verde,do amarelo,do vermelho. O anoitecer,abrupto,os tons violáceos.O embondeiro,o senhor grave,de impor respeito. O catequista,talvez de quinze anos. Deambulava. Crianças rodeavam-no,disciplinadas. As avarias. Idas para casa,ao longo dos rios. Os cheiros. As queimadas,mestramente conduzidas. Os macacos,nas palmeiras. Macacos sem vergonha,certos da impunidade. A água filtrada. A água do banho,bombada diretamente do rio. Sabonetes "life-buoy". O mata-bicho,lá no palmar,no mato,onde quer que se estivesse. Aparecia,como por milagre. Sobras,nem uma. O Armando encarregava-se de as dividir, irmamente,com quem aparecesse. Peixes,muitos,de bocarras abertas,para não se perder o que viesse na corrente.O regresso. Ainda combalido da infe-
ção. Uma aventura por estrada convertida em lago. Ao leme,um desenrascado. Pelos morros,não podendo,por pontes improvisadas. Sapadores eram três e capim não faltava. Quatro meses de arrasar e de novidades,a cada segundo. Para não mais esquecer.

68 - AGRONOMIA - BRASIL

Agronomia lusitana - Volume 42 - Página 291

https://books.google.com.br/books?id=J1ZFAQAAIAAJ
1983 - ‎Vista de excertos - ‎Mais edições
Das doze amostras de solos daquela região, oito apresentam valores de libertação de potássio superiores a 1 mg/100 g, sendo os mais ... significativas entre a intensidade da libertação e o teor de potássio não permutável solubilizado pelo ácido nítrico; os coeficientes de ... a diferença, no QUADRO III Efeito do carbonato de călcio nos teores de M. V. GAMA – EFEITO DO CARBONATO DE CALCIO 291.

67 - ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE AS DISPONIBILDADES DO POTÁSSIO NOS SOLOS

Algumas considerações

67 - ALGUMAS CONSIDERAÇÕES SOBRE AS DISPONIBILDADES DO POTÁSSIO NOS SOLOS

Algumas considerações

66 - PESQUISA AGROPECUÁRIA BRASILEIRA - BRASIL

Pesquisa agropecuária brasileira: Série agronomia

https://books.google.pt/books?id=yRhGAAAAYAAJ
1975 - ‎Vista de excertos - ‎Mais edições
Importância do modelo matemático na determinação do nível crítico de potássio no solo. Pesquisa Agropecuária Brasileirat Série Agronomia (1976) Ji, 71-75 [Pt, en] Univ. Fed. Viçosa, Cx. Postal ... Potasa, Berna, 5:1-13. Gama M.V.da 1967.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

65 - SOLOS DE ODIVELAS - BRASIL

Agronomia lusitana - Volume 43 - Página 245

https://books.google.com.br/books?id=cK66AAAAIAAJ
1988 - ‎Vista de excertos - ‎Mais edições
A relação K/Na é sempre inferior a um, à semelhança do que sucede em numerosos solos sem sódio de origem exógena. Ao contrário ... da, 1980. Sobre o potássio e o M. V. GAMAPOTÁSSIO E MAGNÉSIO EM SOLOS DE ODIVELAS 245.

E AGORA ?

Só faltavam três perfis para examinar e o morro estava ali muito próximo. Lá se viam os embondeiros, sempre presentes,a deixarem a sua marca inconfundível,fazendo débil sombra,que as folhas ainda estavam recolhidas. A vegetação à sua volta era baixa e seca,ao contrário da do vale,em que dois trabalhadores se encontravam. Dum lado e doutro,uma muralha alta e verde,que ali a terra não tinha sede.
De súbito,uma restolhada já conhecida. As pacaças tinham acordado,talvez avisadas pelas avezinhas que cuidavam da sua higiene e da sua segurança. Tinham de velar por elas,senão lá se iam aqueles festins de carraças gordinhas. Não sabiam que daqueles dois não lhes viria mal algum,pois não traziam arma capaz de as molestar.
E agora? Agora,era fugir. E foi o que fizeram,cada conjunto para seu lado,que o respeito era mútuo. No caso delas,do homem nunca fiando. Elas devem ter voltado a descansar junto de outro embondeiro. E eles,ora eles,foram acabar a tarefa que tinham interrompido,a sua obrigação. De resto,não estavam ali para outra coisa.

PAU DE VIRAR TRIPAS

Era uma toada inconfundível,comovente. Até as andorinhas acordariam nos beirais dos telhados. Devia estar próximo o grupo que a produzia. Os caminhos mal se viam. Só uma ou outra réstia de candieiro a petróleo servia de amparo,que o tempo era de muito atraso. Mas eles já os conheciam de cor,desde meninos. Nem tinham conhecido outros. E eis que os da frente assomaram ao fundo da rua estreita. Vinham em grupo compacto,de passo lento e cadenciado. Destacava-se bem o Francisco,pela altura. Era um pau de virar tripas. Crescera estiolado,talvez por ter sido fraca a ração. Ainda naquela manhã se lastimara. Só dava para o pão e mesmo assim não se podia um homem alargar. O que lhe valera ultimamente fora aquele trabalho inesperado,como que caído do céu. Era pena que o não tivesse para sempre,que bom jeito lhe faria. Tinha de ter paciência,como fizera até ali. Lá foram rua abaixo,para entrar em qualquer locanda,onde pudessem afogar as mágoas. O taberneiro não se esqueceria de apontar.

64 - PROGRAM FOR IMPROVMENT OF MEDICAGO - PORTUGAL,ESPANHA

Medicago

Da bibliografia

Gama,M.V.  1969  Potássio de troca segundo dois métodos de extração Agronomia Lusitana.31: 305-309

quarta-feira, 8 de junho de 2016

63 - AGRONOMIA LUSITANA - BRASIL

Agronomia lusitana - Volume 44 - Página 35

https://books.google.com.br/books?id=C0FFAQAAIAAJ
1989 - ‎Vista de excertos - ‎Mais edições
Gama, M.V., 1987. Efeito do carbonato de cálcio na mobilização do potássio e do magnésio numa série de vinte amostras de solos ácidos derivados de granitos. Agronomia Lusitana 42: 285-300. Glenn, R.C., Hsu, P.H., Jackson, M.L. & Corey ...

62 - RELAÇÃO QUANTIDADE / INTENSIDADE - BRASIL

Relacao Quantidade/intensidade (q/i) de Potassio Em Alguns Solos Das ...

https://books.google.com.br/books?id=sOMNAQAAIAAJ
1968. 19. GAMA, M. V. DA. Potencial e caoacidade dalpuns solos em rela- çào ao potassio e sua variaçào com o cultivo. Agronomia Lusitana 28:105-123. 1966. 20. GRAHAM, E. R. e FOX, R. L. Tropical soil potassium as related to labile pool ...

BACALHAU DO VALE

Eram aqueles uns lugares e uns tempos de muito atraso. Não admira,pois,que alguém de longe tivesse de ser esclarecido. E foi o que aconteceu uma ou outra vez.
Oiça lá,o que é que está para aí a comer? Tratava-se de um conduto que lembrava o chouriço,quanto à forma,mas de cor branca. Nunca viu? Sabe,é que o merceeiro é muito desconfiado,e lá pensou que eu lhe podia pregar o calote. Os tempos vão maus. Isto,a bem dizer,não passa de toucinho,e de fraca qualidade. Defende-se,e eu sempre vou comendo alguma coisa.
Então,o que foi hoje a dieta? Olhe,hoje calhou ser sopas de pão com bacalhau do vale. O senhor Joaquim está a mangar comigo? Eu? Nunca me atreveria. Pois foi isso mesmo que ouviu,nem mais,nem menos. O pão,sabe muito bem o que é,visto também o comer. Só não conhece é este bacalhau,pois não é destas bandas. Sabe,o verdadeiro está muito caro para a nossa bolsa. Assim,inventámos este,que é uma ervinha que há aqui nas redondezas em abundância. E lá nos vamos iludindo.
Onde é que se pode matar a sede,que está um calor dos diabos? Está ali a ver aquele poço? Lá dentro há muita água. E ela é boa para uma pessoa a beber e não ficar doente? Já se vai ver. Pode bebê-la quanta quiser,que é o que eu vou fazer. É que lá dentro há rãs. Como elas estão ali bem vivas,não as ouve a falar?,a nós não nos há-de fazer mal.

DE MÃOS LARGAS

Estava a ouvir os carros a passar na rua com o chão molhado de chuva a cair. Fora assim que há muitos anos ele acordara de madrugada,algures numa pensão alentejana. Parecia ter-se gorado o trabalho da noite a preparar as coisas para uma sementeira de trevo da Pérsia. O tempo acabou por se recompor e lá foi à procura de auxílio.Apareceu na forma de um velhote muito magro,com barba de dias. Era dono de uma parelha de muares tão velhas como ele. Mas os três sabiam do seu ofício,que a aprendizagem começara cedo e em excelente escola.A água deixara de vir do céu,mas havia mais prometida. As mulazinhas não podiam mandriar,bem como o seu condutor. A obra ficou perfeita. Todos não cabiam de contentes,sobretudo o trio assalariado. Ainda se haviam lembrado deles,graças a Deus. Tinham estado um largo tempo parados,mas não há mal que sempre dure. O par teve naquele dia rancho melhorado e o velhote,para além do que fora estabelecido,banqueteou-se com ceia lauta no café do lugar.A previsão confirmou-se. A chuva voltou,de mãos largas,fazendo das suas. As sementes boiavam. Tinham sido esforços baldados. Feitas as contas,restara a alegria dada ao trio assalariado. Não se perdera tudo.

61 - PASTAGENS E FORRAGENS

Pastagens e Forragens

Da bibliografia

1 - Gama,M. V. ; Gonçalves,M G. - Sobre a eficácia da adubação fosfatada "Pedologia#, Oeiras, vol.17,1982,p.185-196
2 - Gma,M. V. Absorção e libertação de magnésio nalguns solos do Perímetro de Rega do Alto Sado. "Agronomia Lusitana" 41(1) 1981, p. 25-51
3 - Gama,M. V. - Um caso provável de deficiência de enxofre em trigo cultivado em vasos  Agronomia Lusitana 38(2) 1987, p. 121-126
4 - Gama,M. V. -  Efeito da adubação e calagem na composição mineral de plantas de milho forragem "Pedologia",Oeiras, 22(1)  1987, p. 11- 26
5 - Gama,M. V. ; Cameira, M. C. - Dois casos prováveis de deficiência de enxofre "Pedologia",Oeiras, 23(2) 1988, p. 125-136

terça-feira, 7 de junho de 2016

60 - INDIAN JOURNAL OF AGRICULTURAL CHEMISTRY - BRASIL ÍNDIA

Indian Journal of Agricultural Chemistry - Volumes 15-17 - Página 90

https://books.google.com.br/books?id... - Traduzir esta página
1982 - ‎Vista de excertos - ‎Mais edições
Hewitt and Bolle-Jonnes (1953) reported that phosphorus deficiency was accentuated by increased Potassium. Similarly P uptake also decreased with ... Dumenil, L and Nelson, L. B. 1948 Gama, M. V. DA. 1969 Hewitt, E. J. and Bille-Jonnes.

59 - SOCIEDADE PORTUGUESA DE PASTAGENS E FORRAGENS - 2

PDF]pastagens - Sociedade Portuguesa de Pastagens e Forragens
sppf.pt/rubricas/pf_16.pdf
Efeito da aplicação de fósforo, magnésio e molibdénio em pastagens de sequeiro ...... 6–GAMA, M. V.; GONÇALVES, M.G. – Sobre a Eficácia da Adubação ...... fósforo e potássio extraíveis pelo método de Egner-Riehm foram efectuadas pelos.

58 - SOCIEDADE PORTUGUESA DE PASTAGENS E FORRAGENS -1

PDF]pastagens forragens - Sociedade Portuguesa de Pastagens e Forragens
www.sppf.pt/rubricas/pf_18.pdf
08/04/2014 - A Importância da Produção de Pastagens e Forragens na Rendibilidade da Produ- ...... 14 – GAMA, M. V. – Efeitos da Adubação e Calagem na 

57 - 1974 10th CONGRESS RÚSSIA

[PDF]1974_10_kothpecc__10th_congress_ii_compressed.pdf - 31 MB
www.iuss.org/.../1974_10_kothpecc__10th_congress_ii_compressed.pdf
Extraction of potassium from twenty one soils with a cation-exchange resin. M.V.Gama and M.L.B.Sousa. 233. Dissociation of exchangeable sodium of clay ...

56 - .UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA

[PDF]UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA
dited.bn.pt/31353/2339/2847.pdf
._ 67. 2.4.3. Sódio e Potássio . ...... 126z243SS-244OS 7?? Gama, M.V. ä: ME. Carneira. 1988. Dois casos ..... Craighall, South Africa. Krishnasatny, R., KK.

55 - TECHNICAL COMUNICATION OF THE COMMONWEALTH BUREAU OF SOIL SCIENCE

Technical Communication of the Commonwealth Bureau of Soil Science

https://books.google.com.br/books?id... - Traduzir esta página
1955 - ‎Vista de excertos - ‎Mais edições
Relation of colloidal hydrous oxides to the high cation-exchange of some tropical soils of the Cook Islands. Soil Sci., 74, 197-205. Fletcher, A. L. (1912). ... 5, pp. 88. [N.e.] Gama, M. V. da & Freitas, F. С de. (1953). [A deficiency of manganese.] ...

UM CASO DE CARÊNCIA NUTRITIVA EM VIDEIRAS

Muitos anos atrás,numa região de vinha que tinha por centro o Cartaxo e se estendia do Vale de Santarém à Cruz do Campo,alguém que se detivesse a observar as videiras na época de vegetação, em certas manchas dessa zona,verificaria,com estranheza,o colorido anormal que as parras apresentavam. A contrastar com o verde costumado,surgia ali um aspeto inteiramente novo. A cor verde mantinha-se junto às nervuras,mas os espaços entre elas tingiam-se de amarelo,a formar como que verdadeiros meandros.
Essas manchas localizavam-se nas bermas de algumas estradas,tendo profundidades variáveis,indo nuns locais mais para o interior,noutros limitando-se às primeiras filas. Eram,no entanto,quase sempre contínuas. Tanto as castas brancas como as tintas mostravam os mesmos sintomas,embora as brancas os apresentassem com mais nitidez,a ponto de num povoamento,mesmo à distância,se distinguirem com facilidade umas das outras. O amarelo nas castas brancas era mais claro,de aspeto leitoso,sobressaindo melhor no fundo verde do resto da folha.
A alteração do pigmento começava pelas folhas mais idosas,subindo,a pouco e pouco,para as da extremidade,que,em certas condições,eram atingidas quase em simultêneo com as mais novas. Era a margem que,primeiro,se pintava de amarelo,caminhando a clorose progressivamente para o interior,apenas respeitando a vizinhança das nervuras.
Além da videiras,outras plantas,herbáceas e lenhosas,exibiam sintomas mais ou menos semelhantes. Era o caso das silvas e dos marmeleiros dos valados,dos pessegueiros,dos damasqueiros,das pereiras,das macieiras,das ameixeiras,das laranjeiras.
Em tempos,tinha-se concluído não se estar em presença de uma doença de origem parasitária. A explicação do mal poderia ser encontrada,assim, na nutrição. E foi nesse sentido que se avançou,acabando por se dar com o causador,o manganésio,que não estava a ser absorvido na quantidade necessária.
O solo,aparentemente,tinha,porém,manganésio para dar e vender,assim se pode dizer. Só que estava muito pouco disponível. Coisas que acontecem quando sucedem outras coisas. E o que tinha acontecido? Anos atrás, as estradas eram de macadame calcário. A passagem de carros e carretas levantava nuvens de poeira calcária,que o vento dominante se encarregava de ir depositando,sobretudo, numa das bermas. E calcário a mais faz das suas e,neste caso particular,levou o manganésio a um estado muito menos solúvel.

O VALE ERA VERDE

Aquela paisagem,novíssima para ele,encantara-o,seduzira-o. Não sabia para onde se virar,pois em muitos quadros ela se desdobrava,todos de ficar a eles preso. Era o amplo vale que a seus pés se abria. Era o vagaroso rio,a serpentear,que mansamente o cortava. Era a galeria de palmeiras e bananeiras que o alegrava. As bananeiras cresciam ao Deus-dará,com os pés-mães e os filhotes criando densas cortinas. As palmeiras,esguias,procuravam o céu. Eram os palácios de mergulhões,que não desejariam outro poleiro,pois, além de quartos,tinham mesa e roupa lavada,tudo de borla. Podia dizer-se que o vale era verde. Até o rio verde era,de reflexos e de constituição. Havia ainda um outro verde,um verde mais carregado,de outras palmeiras,não tão elegantes,ordenadas,muito apaparicadas. Eram nelas que os exímios trepeiros mostravam as suas habilidades,quando os cachos estavam a pedir que os fossem lá colher. A noite caía quase a pique. E o verde passava a tons violáceos,tudo muito a correr,que era urgente ir descansar. Era nesta altura que os embondeiros,que o punham especado,muito respeitador e um tanto temeroso,na sua frente,pareciam fantasmas de muitos braços. E os seus frutos,de pedúnculos compridos,lembravam ratazanas que eles usariam para mais amedrontar. Mas mal o sol acordava,de novo o vale se pintava de verde,de um verde mais verde. E os fantasmas e as ratazanas iam dormir.

54 - ABSTRACTS ON TROPICAL AGRICULTURE - BRASIL

Abstracts on Tropical Agriculture

https://books.google.com.br/books?id... - Traduzir esta página
1978 - ‎Vista de excertos - ‎Mais edições
Fiituldadc de Hrigeiihariii de Alimentos, UNICAMP, Campinas, Sao Paulo, Brazil - Journal of Agricultural and Food Chemistry (USA) v. ... in pots] Urn caso provável de deficiencia de enxofre em trigo cultivado em vasos GAMA, M.v. DA Estaçao Agronómica Nacional, Oeiras, ... Plant Nutrition sulphur, PORTU In order to study the influence of nitrogen (N) and potassium (K.) on the mineral composition of cv.

53 - MANAGEMENT SYSTEMS TO REDUCE IMPACT OF NITRATES - BRASIL ENGLAND




Management systems to reduce impact of nitrates - Página 207

https://books.google.com.br/books?isbn... - Traduzir esta página
J. C. Germon, ‎S. Dupain - 1989 - ‎Vista de excertos
Engs. E.M. Sequeira and M.V. Gama for their constructive suggestions for this paper. They also thank Agric. ... 0 metodo de Egrier-Riehm na determinaca'o do fosforo e do potassio "assimilaveis" em solos de Portugal. Revta agron., Lisb., 51 ...

52 - COMUNICAÇÕES : SÉRIE DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS -BRASIL

Comunicações: Série de ciências agrárias - Edições 1-10 - Página 56

https://books.google.com.br/books?id=g1NMAAAAYAAJ
1204 — GALVÃO, Lopes: «O sisal e a polpa residuária do fabrico». Ind. port., Lisboa, 245 1205 — GAMA, M. V. da: «A propósito da mobilidade do potássio nos solos». Rev. agríc, Lourenço Marques, 16(174), 1974, p. 29-30 1206 — GARCIA, ...

segunda-feira, 6 de junho de 2016

ERA A ROSA

Fizera uma boa escolha a cegonha para instalar a família,lá mesmo na torre da igreja. De lá,ela podia ver bem o que se passava no local que mais apreciaria,um minúsculo retângulo verde,perdido na imensidão amarela dos restolhos do vale. Levantava-se cedo. Despertaria com o início da faina naquele oásis. Gostava da companhia já conhecida de outros anos e bem depressa se lhes juntava. Consideravam-na já da casa,pelo que tinha,assim,duas,e puseram-lhe o nome de Rosa. Nenhum ruído dos habituais a amedrontava,nem mesmo o do trator. Era o mesmo que nada. Nem levantava a cabeça do fundo dos regos em que procurava matar a fome que trouxera doutras paragens. As minhocas,lembrando enguias,só ali as encontraria. Pudera,não faltava água,que vinha do rio,mesmo ali ao lado,nem estrume de muitas vacas que ali se criavam,muito bem criadas,que comida era quanta elas queriam,uma fartura nunca vista. Sonharia com elas,as minhocas,e também com as vaquinhas,que bem conhecia,pois muitas vezes se cruzavam à mesa. Apenas dele a Rosa fugia. E isso entristecia-o muito. As tentativas que ele fez para a cativar,usando de muitas artimanhas,mas foi tudo em vão. De nada valiam outras presenças. Mal ele se aproximava,sempre de bons modos,ah asas para que vos quero. E aconteceu o que era de esperar. Ele,não suportando mais aquele repúdio,aquele desprezo,com ares de virem para ficar,abandonou aquele lugar para não mais volver. Ela,não. Por muitos anos ali voltou,sempre tranquila,pois sabia muito bem que o não iria lá encontrar.

TAL COMO NA VIDA

A forragem estava boa para corte. Vieram três homens de uma aldeia próxima. A tarde ia a meio e o calor apertara. Protegida a nuca com lenços,os jornaleiros ceifavam o trevo,bem desenvolvido e basto.Algumas vacas já estariam com água na boca,antegozando o festim. Tinham de ter paciência,que, antes disso, ia-se assistir a um espetáculo digno de registo.É que um dos ceifeiros encontrou um ninho com vários ovos. Mas que coisa boa,manifestaram-se eles exuberantemente. Vêm mesmo a jeito,pois já estávamos a precisar. Sem cerimónias,após justa divisão,trincaram-nos e enguliram-nos,inteirinhos.Mas estavam com sorte,pois,pouco tempo volvido,apareceu outro ninho. Desta vez,rejeitaram a casca,depois de os meterem na boca.E a sorte continuou. Já quase saciados,com vagares,partiram os ovos. Mas a sorte não findara. Esse ninho foi poupado.Afinal,como na vida. Uns são sacrificados,outros conseguem escapar-se. Vá-se lá saber porquê.E as pobres mães? Tinham sido iludidas. A elevada densidade do trevo não lhes salvara os filhotes a haver.

50 - NUTRIÇÃO MINERAL E CRESCIMENTO DE MUDAS DE MAMOEIRO EM FUNÇÃO DE FÓSFORO E DE MAGNÉSIO - BRASIL

Nutrição mineral

Da bibliografia

Gama,M.V. Efeito do azoto e do potássio na composição mineral do trigo "Ímpeto" e do tomate "Roma" Agronomia Lusitana,Oeiras, v: 38,n.2,p.111-121,1977

49 - ASSIMILABILIDADE DO POTÁSSIO EM DEZOITO SOLOS MEDITERRÂNEOS PARDOS DE XISTO

Pardoa de xisto




48 - UM CASO DE CORREÇÃO DA ACIDEZ DO SOLO COM CALDA BORDALESA

Num estudo sobre solos derivados de granitos de várias regiões,houve ocasião para colher amostras de um solo em que a cultura era uma vinha tratada com calda bordalesa contra o míldio. Consideraram-se duas profundidades,0-20 e 20-40 cm. Os dados analíticos do pH,do Ca de troca(mg/100g) e do Mg de troca(mg/100g) são os seguintes:
camada 0-20cm - pH(6,3);Ca(73,1);Mg(5,2)
camada 20-40cm- pH(5,5);Ca(57,6);Mg(5,3)
O valor 5,5,ou próximo,era o normal da região. Como explicar assim o valor 6,3 da camada O-20? Da história dos amanhos culturais não constava qualquer calagem do tipo clássico. O causador parecia ser,só podia ser,a calda bordalesa, por via do seu óxido de cálcio.Tendo em conta o número de aplicações,ter-se-ia feito,por ano,uma calagem equivalente a 300 Kg/ha de CaCo3,que,com a ajuda da fraca tamponização do solo,fizera subir o pH e o Ca de troca apreciavelmente,não bulindo no Mg de troca.

47 - SUR LA FUMURE POTASSIQUE DES PRAIRIES ET DES CULTURES FOURRAGÈRES - CONFERENCE AD HOC

          Fumure 

Conference ad hoc sur l'entretainement pour la production de fourrages dans le sul de l'Europe .
Oeiras 2-6 de Maio de 1966

                                                                                                            

FIO DE ÁGUA

As cigarras emudeceram e os pássaros esconderam-se nos ramos das azinheiras. É que se aproximava o medonho estrondo de um comboio de viaturas. Nunca se vira por ali uma coisa assim. O que estaria para acontecer? Bem depressa veio o esclarecimento quando os carros pararam. Deles saiu um mar de gente que se apressou a bisbilhotar o vasto milharal que se estendia ao longo do rio. Pobre rio,que naquela altura era uma pobre sombra do que fora. Um fio de água,se podia dizer,que mal dava para a meia dúzia de famílias de rãs que por ali faziam pela vida,quanto mais para matar a sede daquela ilha verde. Pois fora esta pobreza que trouxera ali toda aquela gente. Estavam muito preocupados,e com razão. É que aquele milharal estava a ser um comedor de dinheiro. Não bastara a renda da terra,as sementes,as alfaias,os químicos,os amanhos,as jornas,para há uns tempos ter havido necessidade de recrutar pessoal para escavar o leito do rio,na esperança de algum milagre. E o milagre dera-se,como se estava a ver. É que as maçarocas já despertavam os apetites de bandos de pássaros. Alguma coisa de jeito eles sabiam que nelas encontrariam. Aquele pessoal tinha sido o milagreiro. Escavando dia e noite o velho leito do rio,desencantou veios de caudal capaz de dar vida àquele milharal. Mereciam eles um prémio que se visse. Os pássaros também tinham obrigação de contribuir.

O HOMEM DA ATALAIA

Guardara-se aquele local para o fim . É que constava que aquilo era domínio de animais mal feridos. E agora ali estavam,que o trabalho tinha de se completar.
A vegetação era alta e densa,um enfeltrado de capim e de espinhosas. Por isso,um escadote fazia parte do instrumental. A picada estava a ser aberta,com a orientação do homem da atalaia. A certa altura,entram em cena as avezinhas anunciadoras da presença de pacaça. Pipilam muito,lá no alto,por cima do hospedeiro. Como de outras vezes,procura-se,fazendo mais barulho,espantar o bichinho.
E o que é que o vigilante vê ou julga ver,que tudo se passava lá no interior do mar verde? O bichinho parecia não se ter acobardado e decidira dar luta,vindo ter com o inimigo. Não pensou duas vezes o homem da atalaia. Saltou dela e desatou a correr pela picada fora,uma picada muito estreita,trazendo atrás de si toda a companhia.
Sabia lá ele onde punha as mãos? Os espinhos estavam lá, à espera ,e uma mão foi picada. Ainda almoçou,mas jantar é que não. Febre alta,o corpo todo dorido,incapaz de se alimentar. Valeu-lhe alguém,que,por quase uma semana, lhe levava a comida à boca,e um enfermeiro que percebia de infeções. Ainda convalescente,com um braço ao peito,teve de regressar,de jipe,primeiro,por estradas inundadas,depois,de comboio miniatura e de comboio a sério,e,finalmente,de avião. Parecia ter vindo de uma guerra.

domingo, 5 de junho de 2016

46 - RELATÓRIO SOBRE UM ESTUDO SUMÁRIO DAS DEFICIÊNCIAS EM MICRONUTRIENTES NALGUMAS REGIÕES DO PAÍS - 1952

Relatório

45 - AN INST MED TROP (LIS) - BRASIL

An inst hig med trop (Lisb) - Volumes 3-4 - Página 319

https://books.google.com.br/books?id=27AaAQAAMAAJ
1975 - ‎Vista de excertos - ‎Mais edições
Método dactilografado para determinação do fósforo e potássio assimiláveis utilizando o reagente de Morgan. 17 — Fraga de ... 21 — Gama, M. V. — «Algumas considerações sobre as disponibilidades do potássio nos solos». — Rev.

44 - UMA DEFICIÊNCIA DE MANGANÉSIO

Deficiência de manganésio

RELATÓRIO SOBRE OS ESTUDOS DA MAROMBA DO DOURO

Maromba do Douro

INFORMAÇÃO SOBRE A "MAROMBA" DO DOURO

Maromba do Douro

HUMBERTO FRANCISCO DIAS

Humberto Francisco Dias

DAR EM VENENO O REMÉDIO

Não era uma montanha,mas,por aquele andar,qualquer dia formava-se ali uma. E seria,então,obrigatório assinalá-la no mapa. Aquilo não podia continuar assim. Tinha de se descobrir um destino para todo aquele desperdício.E um dia,há sempre um dia,pareceu ter surgido um destino,um destino glorioso. Aquele montão vinha mesmo a calhar para resolver um problema de nível nacional. Viva o luxo,nada de coisas de trazer por casa. Fizeram-se umas contas e tudo indicava que,com uma cajadada,matavam-se dois belos coelhos.A coisa parecia simples. E por ser assim chamaram um jovem para tomar conta do recado. Com quem se foram meter,estavam bem aviados. O jovem era muito dado a complicações. Ele não tinha culpa,nascera daquela maneira. Em tudo via dificuldades. Ele lá tinha as suas razões,que bem lhe tinham custado a arranjar. É que não se podia aplicar aquele produto de qualquer maneira. Tinha de ser com muito cuidado,pois havia o risco de o remédio dar em veneno,o que não devia acontecer. Seria uma vergonha,seria um desacreditar pessoas e mais não se sabe o quê. Não era só fazer contas. Era preciso,sobretudo,fazer análises,e muito bem feitinhas.Lá acharam que o rapaz tinha razão. Mas naquela altura tinham mais que fazer. Depois o chamariam. Até hoje.

sábado, 4 de junho de 2016

ALTOS RISCOS

Episódios de um estágio - 1952

As uvas estavam prestes a serem colhidas,pelo que um estranho apanhado entre as videiras não seria bem visto. Mais ainda,se trouxesse sacos de plástico,embora transparentes,arriscava-se a que o maltratassem. Não chegaram a tanto,mas do epíteto de ladrão não se livrou,uma e mais vezes. Aconteceu isso,nesta tão arriscada altura,porque um jovem estava cheio de pressa para fazer um certo trabalho. Para tal,tinha de colher folhas e terra numa vasta zona. Se acaso deixasse passar aquela oportunidade,teria de esperar pelo ano seguinte. Seria como estar a marcar passo por longos meses,e isso é que não. Necessidade,a quanto obrigas. Das folhas,obteve fotografias que mostravam,claramente,sintomas de uma doença. Tinham,pois,para o jovem,um grande valor,sobretudo porque a elas estavam associados altos riscos. Tinham-lhe custado,pode dizer-se,suor e quase sangue. Cometeria uma injustiça quem dele duvidasse. Pois foi o que sucedeu. Um ilustre senhor,ao vê-las,não se conteve. De que livro as surripiou?

VIDEIRAS ESFOMEADAS

Episódios de um estágio - 1952

Tudo quanto vive precisa de comer,como bem se sabe. Neste tudo estão as plantas, como também é assaz conhecido. A videira é uma planta,não podendo fugir,pois, a essa coisa vital,que é o comer.
Ora o comer não é ação simples,é mesmo muito complexa,escusado será dizer. Para o que agora interessa,põe-se a variedade. E aqui, entra o azoto,o fósforo,o potássio,o cálcio,o magnésio,e mais uns tantos. E nestes tantos está o manganésio,de que certas videiras estavam carentes,ainda que não se soubesse.
Pois foi desta carência que tratou um estágio. Mas para se chegar às doentes teve muito que se lhe diga. Para já, ficavam longe e só um ilustre professor sabia onde. Ele gostaria de lá ir indicar,mas não tinha transporte. Felizmente que houve alguém que cooperou,pondo um carro logo à disposição. E lá foi o ilustre professor levar o moço ao local do "crime". Lá chegados,nunca mais o moço esqueceu as suas palavras. Agora,é consigo.
Felizmente que apareceram mais ajudas. É que estavam em causa videiras esfomeadas. E perante isto,não houve porta a que ele batesse,de mão estendida,que dissesse não. O resto foi simples. Foi colher terra,foi colher folhas,e analisar. E viu-se logo o que ali estava a faltar. Era mesmo fome de manganésio,claro como água límpida,até uma criança via ao olhar para certas chapas impressionadas. Chapas de que um outro ilustre senhor dispunha,sabendo trabalhar com elas,ensinando.

MAROMBA DO DOURO

Uma antiga doença das vinhas do Douro,de arrastada solução. O seu tratamento só chegou por meados do século XX,por via de pesquisa feita pelo Eng.Agrónomo Humberto Francisco Dias,da Estação Agronómica Nacional.
Tratava-se,afinal,de uma deficiência de boro,debelada por aplicações de bórax,ou seja,do tetraborato de sódio,muito conhecido pela sua acção antisséptica.
A web traz ecos da Maromba do Douro,sendo um deles,precisamente,um relatório do autor da descoberta. Na altura,a seu pedido,foram feitas análises de folhas de videiras,com e sem maromba,de que,adiante,se indicam médias dos valores encontrados.
Sem Maromba - Fósforo(%)-0,12;Potássio(%)-0,79;Cálcio(%)-2,61;Magnésio(%)-(0,52);
Sódio(mg/kg)-9;Ferro(m/kg)-100;Manganês(mg/kg)-206;Boro(mg/kg)-17,9.
Com Maromba - Fósforo-0,12;Potássio-0,70;Cálcio-2,33;Magnésio-0,49;Sódio-9;Ferro-111;
Manganês-143;Boro-8,7.
Os números apontavam,de facto, para uma carência de boro.

43 - A FIELD AND GLASSHOUSSE EVALUATION OF SEVERAL POTASSIUM AVAILABILITY INDICES - EUREKAMAG.COM

Potassiun availability indices

Da bibliografia(de uma separata)

Vasco da Gama,M.,1964. Effect of air drying and fixation of potassium
in eight different soils. Agronomia Lusit. 26,145-165.

42 - ABSORÇÃO E LIBERTAÇÃO DE MAGNÉSIO DE ALGUNS SOLOS DO PERÍMETRO DE REGA DO ALTO SADO

Perímetro de rega do Alto Sado

41 - SOBRE O POTÁSSIO E O MAGNÉSIO DALGUNS SOLOS DO PERÍMETRO DE REGA DO SORRAIA

Perímetro de rega do Sorraia

sexta-feira, 3 de junho de 2016

39 - REVISTA THEOBROMA - BRASIL

Revista Theobroma - Volumes 1-4 - Página 15

https://books.google.com.br/books?id=DUJMAAAAYAAJ
1971 - ‎Vista de excertos - ‎Mais edições
GAMA, M.V. da. Potencial e capacidade de alguns aolos em relação ao potássio e sua variação com o cultivo. Agronomia Luzitana 28:105-123. 1966. 11. HARDY, F. and BAZAN, R. Studies In Costa Rica. II. Pot -tests. Turrialba, Costa Rica ...

38 - UM ESTUDO SOBRE O POTÁSSIO DALGUNS SOLOS DO PERÍMETRO DE REGA DO ROXO - FAO AGRIS

Perímetro de rega do Roxo

POBRE JIBÓIA

O jipe não havia meio de vir,pelo que o melhor era fazerem-se ao caminho,um caminho à beira-rio. Manda quem pode,mas às vezes não devia mandar,como foi neste caso. Ignorâncias. Entretanto,caíra a noite. Dava aviso,mas esperava pouco. Já se sabia,mas era o mesmo que nada.
À frente,ia o trepeiro,homem muito experimentado. Com ele no comando,ia-se tranquilo. Não se contara,porém,com uma jibóia,que se lembrara,naquela altura,de ir à sua vida. E deu-se o que é frequente acontecer,um encontro que ninguém desejava.
A pobre da jibóia deve ter ficado muito assustada e tratou de se escapulir,refugiando-se no remanso de onde viera,o capim fresquinho do talude do rio. O guia ainda levantou a catana no propósito de a enfrentar. Fora ele o único a montar defesa,pois com os outros não se podia contar.
Ora a nossa vida,lamentava-se o que podia. Assim não vamos lá. Com quantas gibóias iremos cruzar? Está além uma fogueira e o mais acertado é ficarmos lá à espera,aconselhou o guia. O jipe acabou por aparecer,depois de se ter refeito de uma mazela.

37 - NEW ZEALAND SOIL BUREAU SCIENTIFIC REPORT - NEW ZEALAND CONGRESS RÚSSIA

New Zealand Soil Bureau Scientific Report - Edições 26-38 - Página 50

https://books.google.com.br/books?id... - Traduzir esta página
New Zealand. Soil Bureau - 1976 - ‎Vista de excertos - ‎Mais edições
Gama, M.V.; Sousa, M.L.B. 1974: Extraction of potassium from twenty- one soils with a cation exchange resin. Transactions of the 10th International Congress of Soil Science ...

quinta-feira, 2 de junho de 2016

36 . AGRICULTURA - REVISTA DA DIRECCÃO GERAL DOS SERVIÇOS AGRÍCOLAS - BRASIL

Agricultura: revista da Direcçāo Geral dos Servicos Agricolas

https://books.google.com.br/books?id=HilHAAAAYAAJ
1964 - ‎Vista de excertos - ‎Mais edições
Os métodos usados nas determinações vêm indicados em GAMA (1964). Usaram-se porções de 250 g de ... Sacavém (tese; mimeog.). GAMA, M. V. DA 1964 Influência da secagem ao ar na libertação e na fixação do potássio em oito sol

35 - AGROCHIMICA - VOLUME 20 BRASIL

Agrochimica - Volume 20 - Página 200

https://books.google.com.br/books?id... - Traduzir esta página
Visualização de trechos - ‎Mais edições
Gama M. V. da: Influencia da secagem ao ar na libertaeäo e na fixaeäo do potássio em oito solos. Agronomía lusit., 26, 145 (1964). Gama M. V. da: Potencial e capacidade dalguns solos em relacäo ao potássio e sua va- riaeäo com o cultivo.

34 - GARCIA DE ORTA : SÉRIE DE ESTUDOS AGRONÓMICOS BRASIL MOÇAMBIQUE

Garcia de Orta: Série de estudos agronómicos

https://books.google.com.br/books?id=b6ZKAAAAYAAJ
1980 - ‎Vista de excertos - ‎Mais edições
Lourenço Marques, I. I. A. M., 1967, 44 p. (Comunicações, 3). 8. GAMA, M. V. — «Algumas considerações sobre as disponibilidades do potássio nos solos». Rev. Agron., Lisboa, 51, 1968, 57-63. 9. GAMA, M. V. — «Potencial e capacidade de ...

33 - ANAIS DA ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA "LUIZ DE QUEIROZ" - BRASIL

Anais da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"

https://books.google.com.br/books?id=U0yxAAAAIAAJ
1988 - ‎Vista de excertos - ‎Mais edições
Resultados de Pesquisa com Trigo Obtidos pela UEPAE de Dourados - EMBRAPA em 1985. p. 86-96. GAMA, M.V., 1977a. Efeito do azoto e do potássio na com posição mineral do trigo "impeto" e do tomate "roma". Agronomia Lusitana.

32 . AGRONOMIA LUSITANA - VOLUME 43

Agronomia lusitana - Volume 43 - Página 245

https://books.google.com.br/books?id=cK66AAAAIAAJ
1988 - ‎Vista de excertos - ‎Mais edições
Gama, M. V. da, 1974. Um estudo sobre o potássio dalguns solos do perímetro de rega do Roxo. Agronomia Lusitana 35: 125-136. Gama, M. V. da, 1975. Assimilabilidade do potássio em dezoito Solos Mediterrâneos Pardos de xistos.

VOO PICADO

O inimigo espreitava,preparado para enfrentar mais arremetidas do adversário. Julgando que ele vinha com novas armas,aguçara o engenho ,no intuito de melhor se defender e atacar. A tarefa estava facilitada por se metamorfosear continuamente,baralhando,assim,a estratégia do opositor.
De início,surgiu em catadupas de mosquitos,sempre renovadas,que não escolhiam hora para investir. A ferocidade era idêntica tanto de noite como de dia,quer ao sol ou à sombra. Não davam descanso. Os braços andavam numa roda viva ,em tentativas de afugentá-los. Riam-se de tal aparato e atiravam-se em voo picado,cada vez mais encarniçadamente.
Depois,multiplicou-se em máquinas de fazer sono. O gado abundava,favorecendo a disseminação. Para precaver,pois não é aceitável ficar a dormir por muito tempo ou para sempre,houve que suportar tratamento doloroso,que pôs um a mancar durante dias.
Mas não se ficou por aqui. Aproveitando a formação de muitas lagoas,na sequência de inundações,converteu-se numa amiba causadora de grave doença renal. Quem viesse,pois,a contactar aquelas águas,estava sujeito ,um dia, a expelir líquido avermelhado. Para se defenderem,muniram-se de botas de borracha de cano alto,que nem sempre estiveram à altura,devido a desníveis inesperados.

31 - BREVE NOTA SOBRE A COMPOSIÇÃO MINERAL DE QUATRO CULTIVARES DE MILHO PARA FORRAGEM - BIBLIOTECA MUNICIPAL DO PORTO

Milho para forragem

30 - ÍNDICES DE POTÁSSIO DALGUNS SOLOS E SUAS CORRELAÇÕES

Índices de potássio

quarta-feira, 1 de junho de 2016

O SILÊNCIO REGRESSOU

Não iria ser pera doce aquele aquele trabalho de cartografia de solos nas margens do rio Longa. Quando do começo, uma grande parte ainda estava inundada,mas haveria de secar,como sucedera noutros anos. Chegara a ocasião de um local que se tinha deixado para o fim,na esperança de que secasse completamente,o que não aconteceu. Ali,só com botas de borracha. Perto,ficara uma lagoa,de margens ensopadas. A água ,de cor acinzentada,ressumava a cada passo. Não fora possível abrir ali covas,pelo que a natureza do terreno só podia ser determinada por meio de sonda. Foi uma tarefa penosa,pois as mãos ficaram numa lástima. O capim crescera alto,mas pouco denso,permitindo serpentear sem necessidade de grandes esforços. A confiança era tanta,garantida por um prévio sinal da cruz,que nem um momento se pensou na surpresa que se podia ter no próximo afastamento de um tufo de caules. As observações faziam-se sem precalços e o silêncio do lugar não era perturbado por qualquer ruído alarmante. De súbito,ouvem-se repetidos sinais de aflição. Um pobre javali pisara,inadvertidamente,o espaço de um crocodilo e este não se fizera rogado. O desfecho foi rápido. E o silêncio regressou. Não houve uma palmeira,um embondeiro,nem sequer um pé de capim,por mais próximo,que viesse contar o que se tinha passado. Indiferentes,continuaram na sua vida.

27 - EFEITOS DO AZOTO E DO POTÁSSIO NA COMPOSIÇÃO MINERAL DO TRIGO "ÍMPETO" E DO TOMATE "ROMA" - BRASIL

Efeitos do azoto

26 - THE USE OF AN INDUSTRIAL RESIDUE AS A LIMING MATERIAL

Liming material

Da bibliografia

Gama, M.V. 1973. Influência da calagem na assimilabilidade do potássio. Uma breve revisão bibliográfica. Revista de Ciências Agrárias, 1, 31-33.

MAUS ENCONTROS

Era toda uma vasta área a estudar no que dizia respeito à qualidade dos solos. Tratava-se de um vale que saíra de uma inundação há já uns meses,mas ainda com restos dela.
Pois foram estes restos,deixados para o fim,que obrigaram a usar botas de borracha e sonda. Pobres mãos que ficaram numa lástima. A fotografia aérea,base do trabalho,e sede de registos,passou também a incluir números negativos,a indicar a profundidade da colheita. Não se foi além de quarenta,
pois havia o risco de maus encontros com crocodilos.
Uma coisa destas só vista,visto que contada não tem qualquer graça. É que havia mesmo por ali bichinhos desses. E quem já não podia contar era um javali que teria pisado o risco,indo para além da fundura indicada. Coisas que acontecem.

CELULOSE QUASE PURA

Parecia aquilo uma fortaleza. E,como mandam as boas regras,lá estava a defesa apropriada Não só uma linha,mas duas,que o inimigo era de duas qualidades. Uma,exterior,à base de covas fundas,com cobertura frouxa,espinhosa,para os predadores,a outra,uma faixa larga,permanentemente capinada,para os fogos.
A primeira linha era posta à prova com muita frequência. De vez em quando,lá funcionava como se queria,retendo algum intruso,como uma pacaça ou um javali.De outras vezes,era uma grande tristeza. Acontecia isso quando se tratava de elefantes,que se riam daquela proteção.Os destroços que semeavam à sua passagem,só visto. É que eles sabiam escolher,interessando-se apenas pelos tecidos mais tenros. Deixavam como recordação abundantes dejetos,que se resumiam a celulose quase pura. Eram muito aproveitadinhos.
A segunda linha,pode dizer-se,não passava de um adorno. As quieimadas sucediam-se,é certo,mas ali havia muito pouco por onde pegar,pois o verde era avassalador. Os dois rios que corriam por lá encarregavam-se dessa pujança,alimentando-a sem cessar,sem parcimónias.

OS SENHORES EMBONDEIROS

Mas o que se estava a ver era quase tudo água. Secaria depressa. Pois é,mas os crocodilos andariam por perto,e também as pacaças,as gibóias,e outros que tais,e,claro,os mosquitos,que se riam de todos.
Muita água foi secando,é certo,e ràpidamente,pelo que não houve tempo para descansar.
E foram quatro meses a devassar paredes de covas de um metro de fundo,quanto a espessura de camadas,textura,e mais outras coisas assim. E foram quatro meses a olhar em volta,um olhar temoroso,mas também sôfrego,para nada escapar,que a novidade era muita.
E não mais foi esquecido o Rio Longa,o manso Rio Longa,de águas verdes,o seu amplo verde vale,a serpentear por entre galerias de palmeiras e de densos tufos de bananeiras,os morros amarelos das cercanias,revestidos de embondeiros,dos senhores embondeiros.